Esta pequena intervenção passou por tornar uma box de garagem, num estúdio de ensaios completo e funcional.

Visto as dimensões serem aceitáveis para essa prática, foi feita uma pesquisa sobre que ação tomar para tornar o som no interior da sala o mais equilibrado possível. Tomámos conhecimento, ao contrário de muitas salas de ensaios, revestir completamente todas as superfícies da sala com isolamento acústico não é o mais indicado, pois tornaria o som opaco e sem brilho, deve-se isolar cerca de 40 a 60 % permitindo ainda alguma reverberação natural da sala.

Vendo o que o mercado oferecia, propusemos criar um design mais interessante com as placas acústicas. Algumas sendo mais indicadas para paredes, outras para o teto, e ainda se improvisaram umas para os cantos, local onde os sons de baixa frequência se costumam agrupar e criar dissonâncias harmónicas.

Foi ainda aplicada uma alcatifa, e no final, depois de efetuados os testes, o resultado foi melhor do que o esperado.

Nota: não foi realizado qualquer tratamento acústico no intuído de impedir que o som saísse, por se localizar num piso -3.